Muitas pessoas já disseram ou ouviram dizer que «há uma criança dentro de cada um de nós».
A verdade, é que essa tal criança existe, e em nós vive. Claro que falo de nós mesmos.
Nós somos aquela criança que dizemos existir dentro de nós.
E que, infelizmente, só a deixamos «viver» em alguns, e poucos, momentos da nossa vida.
No entanto, não falo só daqueles momentos em que nos portamos de forma menos adulta, quando fazemos alguma tolice, ou até mesmo, quanto brincamos e lembramo-nos como se fossemos uma criança.
Também pode ser, mas na realidade estou a falar daqueles momentos em que pensamos de coração como uma verdadeira criança. Criança que não sabe o significado do mal e que só pensa em praticar e cultivar o bem, com a sua inocência e pureza.
Aí, nesses momentos, libertamos a criança que há em nós.
Contudo, não podemos andar por aí a fazer tudo o que queremos e bem nos apetece, justificando os nossos actos com a simples frase: «eu sou uma criança e não fiz por maldade.».
Não!
Isso seria usar como máscara, algo puro e inocente para esconder o nosso lado menos bom.
Não, isso está completamente errado.
Libertar a criança que há em nós, é pensar como ela, é agir sobre tudo e todos como uma criança faria. Sem maldade, sem ódio, sem terceiras intenções, em suma, fazer tudo de coração aberto.
Para sermos felizes, para estarmos em harmonia connosco mesmos, e com os outros, basta-nos dar vida á criança que em nós habita.
Não importa a pessoa, o sexo, o nível de vida, etc, todos nós temos esse dom e essa capacidade
Nem mesmo a idade importa. Pois a nossa idade não é aquela que vem nos papéis, pois essa é uma idade artificial.
A nossa verdadeira idade é como nos sentimos connosco mesmos, como agimos e somos perante os outors e como somos energéticamente na nossa mente.
Ter uma mente sã e cheia de energia positiva, é viver sempre em plena juventude. E, estamos a dar vida à tal criança que vive em nós.
Desse modo, o mundo, a nossa vida, e tudo o que nos envolve, ganham outra cor e outra alegria.
Se pensassemos como uma criança, não haveria guerras entre os Homens;
Se agissemos como uma criança, a destruíção do nosso planeta seria algo nunca imaginável e/ou pensável;
Se andassemos bem-dispostos como uma criança, viveríamos numa sociedade una e plena de harmonia;
Se rissemos como uma criança, de nós mesmos, e dos outros, sem maldade, todos nós seriamos alegres e viveríamos como uma família alegre, em que a tristeza perderia o seu lugar e sentido;
Se olhassemos o mundo, e o que nos rodeia, como uma criança, tudo seria harmonioso, e o Homem cuidaria do planeta como um filho, com carinho e amor;
Se tivessemos um coração puro e inocente de uma criança, tudo seria vida e os animaizinhos viveriam em paz e liberdade, sem medo do desrespeito do Homem.
Não haveria maldade sobre a Terra, tudo seria alegria e vida, longe da maldade que um dia o Homem ousou criar.
Aí sim, a vida seria vida.
A Felicidade seria, então, um bem geral e uniforme.
Desde aí, passaríamos a olhar a nossa vida com outros olhos, e agradeceríamos a Deus pelo dom de viver, pela vida.
Tudo isto, porque um dia, libertamos algo de mais puro que temos em cada um…. a crinaça em nós.
Marta Costa