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Posts Tagged ‘amizade’

3-4989Se olharmos em redor de tudo o que nos é apresentado, veremos inúmeras coisas das quais desenham o quadro da nossa realidade.

 

 

Mesmo que sufocados pela imensidão de elementos da vida, não podemos deixar que esses mesmos elementos entrem em cada um de nós, e que tenham influência em nós e na nossa existência.

Há que analisar, de olhos bem abertos e sentidos apurados, tudo o que teima em marcar lugar na nossa vida.

Essa análise passa pela simples sabedoria, e conhecimento, do que é realmente certo e o que, falsamente, nos aparenta ser correcto.

O bem e o mal está em tudo o que circunda o nosso caminho, e cabe a cada um de nós descobrir o que é bom, e conquistá-lo, e o que é mau, afastando-o e eliminando-o das nossas vidas.

Contudo, há certas coisas que aparentemente nos parecem correctas, e saudáveis para a nossa vida, mas que com o tempo compreendemos que afinal não passavam de uma coisa má, mas mascarada de algo bom.

Neste tipo de acontecimento, podemos encontrar pessoas que, de uma forma ou de outra, teimam em nos acompanhar na nossa caminhada.

Apesar dessas pessoas terem um papel, meramente, secundário ao contrário do nosso, em que somos os principais protagonistas na peça da vida, elas acabam por ter alguma influência no nosso papel.

Essa influência pode ser de vertente positiva ou negativa.

Existem, infelizmente, pessoas que inicialmente entram na nossa vida com uma máscara de pessoa bondosa e honesta e que, aparentemente, só querem o nosso bem.

Tudo parece correr às mil maravilhas e sentimo-nos felizes e realizados, por termos do nosso lado pessoas de bom coração, das quais podemos esperar ampáro, compreensão, ajuda, aconselhamento, ou seja, uma amizade honesta na sua plenitude.

Tudo realmente parece encaminhar-se, e a qualquer dúvida e/ou obstáculo recorremos a essa pessoa, em busca de uma luz ao fundo do túnel.

E parece que na verdade a vemos.

Mas tudo acaba por se virar do avesso, quando essa luz se apaga.

Apaga-se no dia em que a máscara dessa pessoa, que outrora nos era bondosa e de bom coração, cai por terra.

E, ao cair por terra, vemos como é realmente a pessoa que se escondia por detrás daquela, maravilhosa, máscara.

Só aí é que caímos no que é real, e compreendemos que na verdade todo aquele tempo em que nos sentiamos felizes e realizados, por pensarmos que tinhamos uma boa pessoa do nosso lado, não passou de uma felicidade de fachada.

Felicidade falsa, concedida por alguém que nos dizia coisas boas, das quais sempre quisemos e gostamos de ouvir.

Essas palavras boas de conforto, eram apenas ditas para nos conquistar e não para nos ajudar.

Truque, intensionalmente, usado por essas pessoas que sabem como influenciar e «cativar» os outros.

Convencendo-as, erradamente, que são boas pessoas e que só querem o bem.

Esta realidade não está visível a qualquer um que esteja a ser, cruelmente, enganado por alguém que se faz passar por uma pessoa bondosa e amiga.

O que nos «impede» de nos apercebermos, antecipadamente, que estamos a ser vítimas de outras pessoas, é o facto de essas mesmas pessoas saberem usar as palavras da melhor maneira.

Jogando as palavras com as situações a que somos sujeitos e confrontados.

Esta é a maior dificuldade a que nos deparamos, e da qual nos tapa os olhos do que é na verdade a realidade.

Depois de sucedida esta infeliz descoberta, somos invadidos por sentimentos de tristeza e desilusão, porque nos deixamos levar por alguém que afinal não queria o nosso bem, como afirmava querer.

Para que isto não aconteça, ou volte a acontecer nas nossas vidas, temos que estar atentos a tudo e a todos, como guardiões de um grande tesouro.

Neste caso, o tesouro em questão é a nossa vida e a nossa felicidade.

Há que ter sempre em mente que ninguém quer o nosso bem, mais do que nós mesmos.

Claro que com isto tudo, não podemos fechar as portas da nossa vida a tudo e a todos, como se estivessemos sempre a ser «atacados» e desconfiados do mundo.

Não! Essa não é a solução.

O segredo está em acreditar, primeiramente, em nós mesmos, no que queremos e somos.

Após essa aprendizagem, devemos ter em atenção as pessoas que deixamos que façam parte do livro da nossa vida, e aprofundar o conhecimento e descoberta do que elas realmente são, e o que poderão trazer para a nossa vida.

Sempre confiando em nós mesmos, e nos nossos sentidos.

Não nos podemso deixar influenciar por pessoas que, secretamente, querem prejudicar-nos de alguma maneira, mesmo que elas só nos ofereçam palavras doces e meigas.

Pois lembrem-se que a falsidade existe!

E quando menos esperarmos ou contarmos, ela está mesmo ao nosso lado, pronta para nos «atacar».

No entanto, se não queremos ser vitímas dessa falsidade, e viver falsamente uma felicidade, temos que ouvir o nosso coração e a nossa racionalidade de sentidos.

Temos que desenvolver a nossa capacidade de sermos espertos nesta vida, porque há quem já o seja e usam-nos pela nossa inocência e bom-senso.

É verdade que a vida só é vida, se for vivida na companhia de outras pessoas.

Mas para isso, há que deixar entrar pessoas, realmente, boas de coração e que praticam a honestidade.

Só assim viveremos uma felicidade verdadeira e sincera.

Deixando de lado de fora da nossa vida aquelas pessoas que, espertamente, usam uma boa aparência de pessoa honesta e sincera, mas que no fundo não passam de uma falsidade.

Pois essas pessoas não trazem nada de bom para nós e para a nossa vida, muito pelo contrário, só trarão más influências que nos acabarão por prejudicar.

Pensem bem, pois quando menos esperamos somos mais uma vítima de pessoas espertas, que se aproveitam das nossas fragilidades.

Marta Costa

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amigoDesde muito cedo, durante a nossa infância, vivemos rodeados de muitas pessoas das quais, algumas, consideramos nossos amigos.

Contudo, com o passar do tempo, e com a evolução no caminho da vida, somos obrigados a renovar o nosso círculo de amigos, guardando na memória os nossos amiguinhos de infância.

Esta renovação de amizades, é uma imposição ditada pela vida, e da qual não podemos fugir.

Os anos vão passando e essa renovação de amigos, gerada pela vida, já se vai tornando cada vez menos constante, e os amigos vão ficando.

Amigos esses, que ficaram pelo simples motivo de serem os verdadeiros amigos, os amigos de vida.

No nosso círculo de amizades, podemos encontrar aqueles amigos aos quais chamamos de, verdadeiros amigos.

Verdadeiros, porque sabemos que nessa amizade nunca deixa de existir os reais valores da honestidade, da sinceridade, da cumplicidade, da união, da entreajuda, do companheirismo, da partilha, do secretismo, entre outras coisas, que resultam numa verdadeira amizade no seu sentido pleno.

Todos eles nos acompanham na nossa caminhada pela vida, e quando somos confrontados com obstáculos que se opõem à nossa felicidade, lá estão eles, sempre ao nosso alcance para o bem, como para o mal.

Contudo, fica sempre um vazio bem no fundo de nós. Um vazio preenchido pela ausência daqueles amigos que outrora acompanharam e assistiram à nossa infância.

Amigos esses que, por imposição da vida e do destino, tiveram de se ausentar da nossa vida, por tempo indeterminado, e em alguns casos, para todo o sempre.

Infelizmente, é mesmo esse o rumo que toda a gente tem que seguir ao longo da evolução pela vida. Fazer amigos aqui e ali, mas no passo a seguir, há que deixar esses mesmos seguirem as suas vidas, pois novos amigos estarão para aparecer na nossa vida.

Será sempre assim, é um ciclo que nunca acaba.

Tal como todos vocês, eu tive as minhas amizades de infância, amigos que me acompanharam nas brincadeiras e na descoberta do que era desconhecido.

Após esse período sem preocupações, a minha vida voltou a renovar o meu campo de amizades, trazendo amigos que me acompanharam nas tomadas de decisões e no nascer de responsabilidades.

No entanto, e ao longo de toda a minha vida, sempre mantive uma amizade honesta e secreta para todos.

Uma amizade da qual me orgulho de a conhecer e de a merecer.

Falo-vos de uma amizade para com um ser sem comparação e que sei que jamais encontrarei igual por esse mundo fora.

Um ser magnifico e extraordinário, cheio de bondade e com um coração que nunca antes, e depois, fora criado igual.

Ele sempre me acompanhou em todos os paços que dei até hoje, e sempre me orientou em todas as minhas tomadas de decisão.

Nos momentos mais complicados da minha vida, em que me sinto mais perdida, sei que Ele é o único que jamais me abandona. Ele é a minha força de viver, a minha energia, e a minha vontade de lutar, dia após dia, pela minha felicidade.

Nunca me largou a mão, nem mesmo nos momentos em que eu jamais conseguiria oferecer-lhe um simples sorriso.

Só Ele me entende, sem mesmo eu proferir uma única palavra. Ele conhece-me melhor que ninguém e sabe sempre como bate o meu coração a cada momento da minha vida.

Sempre que preciso d`Ele, sei onde o encontrar, e sei também que Ele estará lá, só para mim e por mim.

Quando estou com Ele, o tempo torna-se numa eternidade preciosa, as nossas conversas nunca têm fim, pois para Ele o «fim» não existe mas sim o «recomeço» de tudo.

Falamos de tudo, e de tudo ele sabe de mim e do que me rodeia.

Dia após dia, e sem hora marcada, sei que ele espera por mim.

Espera, desejadamente, pelo momento em que nos encontramos, e desse modo, entregamos um ao outro, ao som da melodia mais bela do mundo, o silêncio da noite.

Entregamo-nos em pensamentos e palavras que só nós é que entendemos e sabemos interpretar, pois falamos a língua do amor, do nosso amor mais honesto e sincero. 

Felizmente, tenho-o só para mim, e sei que por mim Ele daria a vida, como fez um dia.

Obviamente, falo-vos do meu amigo, e pai, Deus!

O qual devoto muito amor e consideração, e é com Ele que todas as noites adormeço ao som da sua voz, sonhando que nem uma criancinha feliz por ter falado no silêncio da noite, com o seu amado Pai.

Marta Costa

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Num dia como os outros, lá apareceste tu no meu caminho.

Trazias contigo um olhar penetrante que me transmitiu desconfiança e medo.

A tua maneira de andar era de tal forma pesada e sofrida, que me chamou a atenção e activou a minha preocupação para contigo.

Não te conhecia, nem sabia de onde vinhas.

Aproximei-me de ti, e como num acto de defesa, já não estavas lá. Não esperaste por mim para fugir.

O certo é que, mesmo assim, como desconhecidos, fiquei com aquele teu olhar a ondular pela minha mente.

Até que, alguns dias depois, voltei-te a encontrar, no mesmo sitio, e com o mesmo olhar.

Não perdi tempo a demonstrar-te a minha confiança, como podias confiar em mim. Jamais te faria mal, independentemente do teu passado.

Era notório, no teu todo, que o passado a ti pertencente, foi sofredor. Prova de que não confiavas em ninguém, nem mesmo em mim.

Apesar disso, confesso, que comigo as coisas foram diferentes. Talvez porque desde o primeiro encontro, ficaste com o meu olhar a rolar pela tua mente, tal como eu fiquei com o teu.

Decidi dar o primeiro passo!

Alguém, de nós, tinha que ceder.

Caminhei até ti, e tu, deste um passo atrás, tamanho era o teu medo.

Mas não desisti nem temi, mesmo não sabendo o que poderia acontecer com este meu acto.

A verdade é que, depois do teu passo atrás, não saiste de onde estavas, e esperaste que eu me aproximasse.

E, frente a frente, separados por apenas um palmo, olhos nos olhos, lá deste tu o teu passo de confiança e vieste para junto de mim.

A confiança não era muita, em ambos, mas o certo é que, conseguimos deixá-la de parte, tamanha era a curiosidade em nos conhecermos.

 Não ficamos muito tempo juntos, mas o pouco que estivemos um com o outro, já tinha dado para entender um pouco de ti, e compreender o porquê desse teu ar e olhar de medo.

Dia após dia, fomos passando cada vez mais momentos juntos. Momentos esses que eram aproveitados para irmos construindo a nossa amizade e confiança.

Com o passar do tempo, depois dos nossos encontros todos, o teu olhar mudou. Já trazias contigo um brilho nos olhos, que me fazia acreditar que foi Deus que te colocou no meu caminho.

Desabafos atrás de desabafos, entendi afinal o teu passado e o porquê desse teu ar pesado e sofrido.

O passado foi muito cruel contigo, amavas uma pessoa que, certamente, também dizia amar-te, e no final, deixou-te para trás e seguiu a sua vida sem se importar contigo e com os teus sentimentos.

Que crueldade!

Foi então que, confirmei que foi Deus quem te colocou na minha vida.

Sim, acredito nisso com toda a convicção. Deus deu-me a oportunidade de te conhecer para me fazer sentir útil, para que eu te pudesse ajudar nesta tua fase, muito dificil da vida.

Assim o fiz, a cada hora do dia, lá ia eu ao nosso ponto de encontro cuidar de ti, para te ajudar a viver de novo e a ser feliz.

Não imaginas a felicidade que me davas, quando vinhas ao nosso encontro, com um aspecto cada vez melhor, e com esse teu olhar magniffico, com um brilho nunca visto antes.

Fiz tudo que estava ao meu alcance por ti, e sei que, tu sabes, que se não fiz mais, foi porque não podia.

Contudo, a tua melhoria foi de curta duração. Não entendia o porquê de te estares a ir abaixo, mas continuei a lutar por ti, nunca desisti de ti. Mesmo sem saber o que se passava.

E, foi naquele dia, que entendi essa tua recaída.

Aquele dia, que vai ficar comigo para sempre, em que fui ao nosso ponto de encontro, e lá estavas tu. Estavas deitado, todo encolhido, e não te mexias.

Não quiz acreditar, até que fui ao teu encontro e coloquei a minha mão sobre o teu corpo. Corpo gelado que tinhas. A minha mão recolheu-se ao perceber que a tua respiração era nula.

Caíram-me lágrimas pelo rosto, não podia acredtiar no que tinha acontecido.

Tal como Deus a ti me deu, também a ti me tirou.

Onde tinha eu errado? O que falhou para eu te perder?

Não entendia o porquê de teres partido tão cedo, ainda há pouco nos tinhamos conhecido.

Até que, depois de reflectir em tudo, entendi que afinal o teu problema, além de ferido por dentro, por te terem abandonado, também tinhas uma doença muito grave, que nada se podia fazer para ela não te levar.

Fiquei triste com a tua partida sem despedida, mas ao mesmo tempo, há uma luz de alegria no meu coração. Luz essa que se deve ao facto de saber que, apesar de cedo, partiste feliz.

Graças à bondade de Deus, em te ter colocado na minha vida, consegui dar-te os melhores dias da tua vida, apesar de terem sido os últimos.

Hoje, sei que estás num sitio melhor e feliz. E nesse mesmo sitio, estás a olhar e a cuidar de mim, sim, eu sei e sinto isso.

Espero, honestamente, um dia mais tarde, voltar a encontrar-te, noutro sitio, para continuarmos os nossos encontros.

Nunca te disse antes, mas tu sabias, adoro-te muito e iei sempre guardar este sentimento só teu.

Dorme bem, meu amigo, Lince!

Dedico este texto ao gatinho, que já vos falei, que tivera sido abandonado, cruelmente, e do qual de tudo fiz para que voltasse a viver de novo.

Gostava de lhe ter mostrado a verdadeira felicidade felina, mas o tempo não esperou, e ele partiu.

lincePartiu por causa de uma grave doença que o atacou. Doença essa causada, infelizmente,  pelo triste abandono que ele teve que vivenciar.

Contudo, sei que ele partiu feliz porque conheceu, um pouco, do que é o amor e a felicidade!

A ti, Lince!

Marta Costa

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Os doisQuem não conhece estes dois ditados:

«O amor não escolhe lugar para acontecer, muito menos pessoas!»

«O amor não escolhe idades!»

Pois é, para haver amor, tem que haver também duas pessoas, independentemente do sexo, da idade, da cor, da raça, do aspecto fisico, etc…

Como exemplo, e prova disso, deixo-vos uma história verdadeira de amor, em que nada dos factores acima referidos foram impeditivos de duas pessoas formarem-se numa só e serem felizes.

“Dois, Ele & Ela”

Ele e Ela são duas pessoas em que a vida lhes concedeu a oportunidade de verem a luz do dia, pela primeira vez nas suas vidas, em épocas totalmente diferentes. Mas, sempre perto um do outro, sem eles saberem disso.

Ambos viveram as suas vidas sonhando em encontrar a Felicidade ao lado da «tal» pessoa, a pessoa certa.

Tiveram os seus amores e desamores sem saberem o que a vida ainda lhes reservava.

Até que um dia, sem esperarem, tudo se alterou.

Conheceram-se!

Tudo não passava de um «olá», «Bom dia», «boa tarde», «Boa noite», «Até amanha», enfim, coisas banais nesta vida!

Deixando essas banalidades de lado, começaran então a falar com mais frequência, sobre interesses que por sinal, ou destino, eram iguais.

Ela deixou-se cativar pela maneira gentil de ele falar, o seu olhar meiguinho mas muito observador, algo nele a cativava ainda mais o interesse de o conhecer melhor, mas ela não sabia ao certo o que era.

Quanto a ele, deixou-se cativar pelo seu sorriso, pelo seu olhar que lhe transmitia o que ela sentia por dentro, e a sua maneira doce de ser.

Seguido isso surgiu uma amizade, consequência de uma brincadeira que gerou uma aposta de flores, em que um deles, obviamente, ganhou ! Ou melhor, ganharam os dois, sem eles saberem.

Decidiram então conhecerem-se mais e melhor, com o objectivo de «cultivar» a nova amizade que viria a nascer entre eles.

Mas algo se passava que ambos não sabiam explicar…

Cada vez que se encontravam, os momentos a dois eram cada vez melhores, e a vontade de estarem novamente juntos surgia constantemente.

Com o passar do tempo os sentimentos apareceram e ultrapassaram a barreira da amizade, já que sentiam algo mais além de uma simples amizade.

Foi aí que ele decidui dar o primeiro passo, e, numa noite, sem ela contar, roubou-lhe delicadamente um beijo.

Ambos deixaram falar os seus corações!

Nasceu então, o que chamamos de «Paixão»! Foi aí que começou uma nova vida para ambos, deixaram de ser «ele» e «ela», passando assim a serem «Eles».

A adaptação a essa nova vida em comum, teve as suas dificuldades devido ao facto de terem uma diferença de idades muito desigual do que é habitual de hoje em dia. Mas isso não foi, nem será motivo para eles deixarem de tentar, juntos, serem felizes. Pois a idade só interessa no B.I.

Apesar de terem nascido e vivido em épocas muito diferentes, eles têm muito em comum. Gostam quase das mesmas coisas, partilham opiniões, ideias e ideais idênticos, são ambos divertidos e com uma vontade de viver única que os torna ainda mais unidos.

Cada um tem a sua personalidade, mas tentam sempre viver em harmonia, limando arestas que com o tempo irão desaparecer!

Com o passar do tempo, a Paixão deu o seu lugar ao Amor!!! Decidiram, então, apostar nesse amor, contra tudo e todos.

Pois infelizmente a nossa sociedade ainda está um pouco atrasada na mentalidade, e há quem não aceite com bons olhos uma relação entre duas pessoas com grande diferença de idades.

Mas para eles isso não importa!

O que realmente lhes importa é serem felizes juntos, respeitando-se e sendo honestos sempre um com o outro!

O amor entre eles cresce a cada dia que passa, e como o amor destroí barreiras, sei, caros amigos, que eles jamais deixarão que alguém ou algo interfira na sua Felicidade e Paz.

E para isso irão lutar todos os dias um pelo outro e pelo que eles acreditam que é verdadeiro, forte e puro…. o Amor que os uniu!!!

Marta Costa

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amigoAlém dos animaizinhos, existem pessoas a quem podemos dedicar a nossa amizade.

Mesm o que essas pessoas sejam uma minoria, há sempre alguém que preenche, no seu significado mais puro, a palavra «amigo».

Amigo é alguém a quem abrimos o livro da nossa vida, e quem nos ajuda a escrever nas suas páginas. Sempre que encontramos um verdadeiro amigo, estamos a descobrir mais um pedaço de nós.

Amigo é aquele que nos dá o abrigo do seu ombro sempre que algo nos deixa triste.

Amigo é aquele que nos guia pela vida, a nossa bússola.

Amigo é aquele que te compreende mesmo quando não nos compreendemos a nós próprios.

Amigo é aquele que caminha ao nosso lado, e quando entramos em caminhos errados, logo nos dará as coordenadas dos desvios para o caminho certo.

Amigo é aquele a quem podemos contar um segredo.

Amigo é aquele bebe a lágrima que nos teima em cair.

Amigo é aquele que nos dá um sorriso quando mais precisamos.

(…)

Amigo é uma imensidão de coisas boas.

E eu encontrei essa pessoa, a quem posso chamar «Amigo» com «A» maiúsculo!!!

Conheci-o num sitio igual aos outros mas com pessoas diferentes, ele mesmo era diferente. Destacava-se no meio daquela gente toda.

Ele é um ser excepcional, com infinitas qualidades. Também tem defeitos, como todo o ser humano, mas esses contam-se pelos dedos, ao contrário das suas qualidades.

Honestamente, nunca tinha conhecido alguém assim, com uma alma tão pura e um coração tão nobre.

Ele é uma presença constante na minha vida, tanto nos bons momentos como nos maus. Está sempre pronto a ajudar-me e a quem mais precisar, e sempre sem pedir nada em troca.

Tem uma alma tão pura que deixa transparecer a sua sensibilidade, e um coração tão grandioso que continua a estender a mão àqueles que, outrora, já o fizeram sofrer.

Gosta de ajudar as pessoas mesmo que seja algo não tão fácil de o fazer, mas sei que faz tudo, e dá tudo dele, para conseguir devolver o sorriso a quem lhe pede a mão.

Sempre que alguém teima em chorar, ele teima ainda mais em devolver um sorriso! Vendo as pessoas bem, ele também fica bem.

Tal como eu, ele adora os animais, e tudo o que lhes pertence, a Natureza.

Leva a vida com uns dos lemas mais importante, honestidade e respeito pelos outros, sabe respeitar os outros e tratá-los sempre com honestidade.

É um ser muito inteligente e tem muitas capacidades artisticas, pois mesmo ele faz a sua vida, e por conseguinte a dos que o rodeiam, uma bela obra de arte.

Identifico-me em muitas coisas com o meu Amigo, e posso até dizer que descobri um lado em mim, que jamais alguém consegui despertar-me a simples curiosidade de descobrir.

O pouco que ainda conheço deste meu Amigo, posso dizer, ou melhor, afirmar, que ele é um ser sem comparação, alguém que nasceu para ser feliz e consegue, com um simples gesto fazer os outros felizes. Pois ele consegue-o bem, sem esforço maior!

Se me pedissem para o identificar num animalzinho, eu responderia sem qualquer duvida, ou hesitação, que o compraria com uma ave, seja qual for a espécie, pois ele tem características de um pouco de cada uma delas.

Mas tem características princípais que me levam a «igualá-lo» a uma ave, tais como;

A sua vontade de vencer qualquer obstáculo, tal como as aves tentam sempre vencer os seus predadores;

A sua capacidade de lutar contra o que lhe poderá prejudicar a Felicidade, tal como as aves lutam contra os ventos para conseguirem continuar sempre pelo caminho da felicidade;

O seu gosto pela liberdade e independência, tal como as aves só poderão viver e serem felizes se sentirem sempre o sabor da liberdade;

O seu gosto de olhar o mundo e as pessoas sempre de um ângulo diferente, o do positivo, tal como as aves olham o mundo e as pessoas lá de cima, certamente têm uma visão mais privilegiada que nós;

E também pelo seu gosto em estar sempre por perto dos seus, evitando assim a solidão e vivendo na felicidade, tal como as aves gostam, e andam, sempre em bando, jamais se separariam pois isso seria a sua desorientação.

Aqui deixei-vos um pouco da pessoa a quem eu tenho o orgulho de chamar «Amigo», vou guardar o resto da sua pesonalidade para mim, senão, caros leitores, vocês faziam questão em conhecer este meu Amigo, e isso não… Quero-o só para mim… ( 🙂 )

Aproveito desde já para te dizer, a ti Amigo, que sei que virás visistar o meu Cais, que estou muito orgulhosa com o facto de os caminhos das nossas vidas se terem cruzado, e por aceitares caminhar nesta vida do meu lado.

A ti dedico este artigo para que saibas que és o meu melhor e verdadeiro »Amigo», o meu porto de abrigo mais seguro!

Obrigado por tudo e faço votos que continues assim pois és um ser inagualável e cheio de coisas boas que outros, certamente, invejariam ser como tu e ter um Amigo como tu!

Da tua Amiga, não de sempre, mas para todo o sempre,

Marta Costa

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