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Posts Tagged ‘família’

festasDia após dia, vai-se aproximando, a passos largos, os tão desejados dias!

Desejados por uns, e menos importante para outros.

 

Contudo, é bem esperado por todas as crianças.

Com a sua chegada, a azáfama vai crescendo na vida de cada um, ao vermos centenas de pessoas, em correrias sem fim, de um lado para o outro, com os seus pensamentos entregues a milhares de coisas.

A alegria mistura-se com o ar frio do Inverno, e que faz adivinhar a época que nos espera.

O Natal!

É uma época que só nos visita uma vez em cada ano, e que nos acompanha por apenas poucos dias. Uma época que apesar de ser de curta duração, tem uma enorme influência em cada um de nós.

Vivemos cada momento, desses curtos dias, com o coração preenchido de alegria, bondade e fraternidade.

Todos estes sentimentos, ironicamente adormecidos ao longo do ano, resultam da união de muitas famílias que, anseiam satisfazer os mais desejados desejos de cada membro da família.

Famílias e famílias unidas, saboreiam as comidas características desta época, e deliciam-se com os olhares e sorrisos de felicidade das criancinhas, ao verem o seu pequeno  mas grande desejo, a ser realizado por alguém que desconhecem, mas do qual os contos e histórias, teimam em mantê-lo na mente de cada criança.

Que quadro Natalício mais bonito de se ver!

No entanto, e apesar desta aparente felicidade, esta época não é tão desejada para muitas outras pessoas. Isto tudo, originado por diversos e variadissímos motivos, dos quais torna esta época contraditória no seu sentido completo.

Infelizmente, a cada passagem da minha vida, vou confirmando essa contradição. Vou olhando para esta época com uma visão muito diferente da que tinha no passado.

Antigamente, eu era uma dessas pessoas que ansiava, receber de braços abertos, a chegada do Natal. Pois sabia que durante esses dias, toda a gente andava de coração aberto uns para os outros.

As famílias reuniam-se em amor, fraternidade e em plena comunhão.

O mais importante, naquele tempo, era dedicar aquela época à família e não aos bens materiais, como hoje.

Toda esta época festiva, hoje em dia, é envolvida pelo consumismo.

Durante  o ano que antecede o Natal, é vivido entre o stress, o descontentamento e as crises. E, tudo isto é vivido com o esquecimento do que é realmente o significado de «família» e da união famíliar.

Mas, como num toque de magia, todos estes problemas são esquecidos, dando lugar ao consumismo e ao gasto do dinheiro, que outrora tivera sido «chorado» e tão desejado.

Isto é um erro comum, pois o mais importante era que se entendesse,  o mais digno  significado do Natal.

O Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo, e essa celebração deveria ser feita em família e com o amor no seu auge.

Pois Deus disse para nos amar-mos uns aos outros, como se fazia antigamente, e não, para nos ofertar-mos uns aos outros, como nos tempos de hoje.

O que deveria ser mais realçado nesta época, não é o quanto podemos gastar, mas sim o quanto podemos amar e o que podemos criar com esse amor.

Ao longo destes dias somos bombardeados com campanhas disto e daquilo, com acções de bondade de mais aquilo, etc, para ajudarmos criancinhas sem família, para ajudarmos igualmente os idosos, pobres e sem-abrigo.

Fazem um rol de boas acções, só porque é Natal!

As boas acções, em nome de quem mais precisa, deveriam ser feitas ao longo do ano, e não somente nesta época, só porque é Natal.

E depois? Quando passar esta época, o que se vai seguir?

O mesmo de sempre, e será sempre assim, infelizmente.

Ao longo do ano seguinte tudo volta à normalidade,  e são esquecidas todas as pessoas que, infelizmente, pouco ou nada têm e que vão lutando sem que ninguém as ampare.

Tudo isto torna esta época um pouco artificial, tamanha é a ligação ao consumismo.

Deveríamos pensar nas boas acções como um hábito de vida, e igualmente, em termos um coração puro e honesto durante todos os dias da nossa vida, e não somente quando há motivo de festejar alguma coisa.

Bem, o Natal está mesmo à porta!

Espero que cada um de vocês o receba de braços abertos, e «o usem» para reflectirem no vosso ano passado e nas vossas acções. Para que quando chegar o ano novo, comecem com o pé direito, e que os vossos corações se encham de honestidade e bondade para com todos.

Só assim é possível alcançar a mais verdadeira Felicidade.

E desse modo, cria-se a globalização da Felicidade.

Um bem-haja para todos e sejam felizes!

Até para o ano, se Deus quiser.

Marta Costa

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crueldadeA cada passagem da minha vida, vou aumentado as minhas certezas, de que há pessoas que no lugar do coração, têm uma pedra.

 

 

Ou melhor, um pedregulho, de tanta maldade que são capazes.

E o mais revoltante é que nem sequer consciência essas mesmas pessoas têm.

Será doença psiquica ou é mesmo por gozo?

Vai-se lá entender.. enfim.

O que é certo, é que esta semana, deparei-me com um caso, entre milhares, de crueldade.

Crueldade de um ser, dito humano, para com um animal.

Que tristeza!!! Em pleno século XXI, e ainda há mentes tão atrasadas.

Como se não bastasse haver um grande número de animais abandonados, ainda houve mais uma alma que decidiu abandonar o seu animal de estimação.

Não há motivo NENHUM, neste planeta, e arredores, para se cometer um acto tão cruel como esse.

Mas, na verdade, ainda há quem se ache com razão e motivo para o fazer. 

Coisa lamentável.

Onde está Deus nesse triste momento?

Onde estás Tu, quando esses pobres animaizinhos são maltratados e abandonados que nem lixo?

A «explicação» que dão por aí, é que as pessoas decidem ter animais em suas casas, pois quando eles são pequenininhos, são tão fofinhos e amorosos que dá vontade de os ter no nosso lar.

Nos primeiros tempos, tratam-nos como uns bébes, até como uns peluches de tão fofos que são.

Andam por aí a mostrar o seu novo animalzinho e derretem-se quando os amigos o elogiam e dão miminhos. Tornam-se nuns donos babados pelo seu animalzinho ser tão pequenino e amoroso.

Animalzinho esse, que tal como nós, deixam de ser bébés e passam a adultos.

E, os donos babados, esquecem-se desse promenor.

Devem achar que eles ficam sempre assim, como peluches.

Pois, triste realidade, quando é chegada a altura deles crescerem e deixarem aquele ar de bébés, e precisarem de outros cuidados e brincadeiras, os donos, que no passado eram tão babados, decidem deixar os animaizinhos de parte.

E porquê? 

Porque perderam a piada.

Revoltante esta desculpa, que para mim é uma desculpa esfarrapada.

Só gostava que muitas pessoas, inclusivé quem já abandonou animais, imaginassem os seus  pais babados quando eles nasceram.

Que imaginassem, quando nasceram, a euforia da sua família, pelo novo bébé.

E, depois imaginassem, os seus próprios pais a abandoramrem-nos, quando eles já passaram a fase de criança para a fase de adultos.

Como se sentiriam???

Nem querem imaginar, pois não?

Pudera, tamanho seria o desgosto e tristeza..

Mas, infelizmente,  a verdade é que a crueldade que não querem viver, obrigam os animaizinhos a vivê-la.

Porquê?

Porque são capazes de tal crueldade quando temem que lhes façam o mesmo?

Tudo isto me revolta profundamente, e ainda mais por vivermos num país que não dedica um pouco do seu tempo e dinheiro aos animais, e aos seus direitos.

Porque além de pessoas, este país além de ser pintado por pessoas, também o é por animais, que é a mão mais pura da mãe natureza, tal é a sua perfeição.

Há uma célebre frase que diz tudo sobre isto, e eu subscrevo por ser verdade:

«Não sei como ainda os animais confiam no Homem!

À medida que conheço melhor as pessoas, mais sou apaixonada pelos animais!»

A sorte, não de muitos, de alguns animaizinhos que são maltratados e abandonados, é que ainda há, pessoas com coração.

Pessoas, que os protegem desse mundo de loucos e os ajudam a terem outra oportunidade de vida e de felicidade.

Tal como aconteceu ao gatinho que apareceu, por abandono, no jardim de casa do meu namorado.

O pobre coitadinho estava tão magrinho que nem conseguia miar e mal andava.

Decidimos tratar dele para que volte ao mundo com forças, e para assim,  mostrar a quem lhe fez tal  maldade, que ele é ainda mais feliz do que era quando tinha dono.

Só tenho pena de não ser rica, pois trataria de TODOS os animaizinhos.

Mas não sou, contudo, não desistirei!!!

Enquanto Deus me der vida, Irei continuar  a tentar dar o melhor de mim para que eles sejam felizes e tenham outra oportunidade de vida.

E, lembrem-se:

Não levem animais para casa só por eles serem amorosos. Todos eles são amorosos em bébés, mas tenham consciência que eles crescem.

E acreditem, os mehores momentos com o vosso animal de estimação não são quando eles têm aquele ar de bébés, em  pequenininhos.

Os melhores momentos serão quando atingirem a fase adulta e criarem a sua própria personalidade!

Aí sim, viverão momentos de alegria e felicidade com os vossos amiguinhos lá de casa, pois serão os vossos mais verdadeiros, e honestos, amigos, tamanha é a gratidão por tudo que fizeram por eles.

Marta Costa

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A CidadeCidade, onde eu moro e onde eu quero deixar morada!

A minha cidade, o Porto.

És uma caixinha de supresas onde posso guardar e encontrar coisas que só eu entendo.

Tu, que guardas um passado só teu e que albergas inumeras pessoas, todas elas com fisionamias diferentes, mas não te importas… e prova disso, é que todos os dias tentas dar o melhor de ti a cada uma delas.

Só tu, consegues cativar-me a sair de casa e a percorrer, sem destino, o teu corpo, cheio de linhas, as estradas.

E, desse modo, vou apreciando tudo aquilo que tens para me presentear…

As pessoas, que em ti habitam e que vão dando continuidade à tua existência.

As casas, algumas bonitas, outras menos bonitas, mas todas unidas, como uma familia global.

Os jardins, apesar de cada vez haver menos espaços verdes, os que ainda sobrevivem em ti, dão-te beleza natural o que te faz ainda mais bonita.

As pontes, que são elos de união entre partes do teu corpo e que nos permitem apreciar-te de um ponto alto em que tudo em ti parece diferente… desse modo, dás-nos então, uma visão magnifica de ti.

As estátuas, que são como sinais do tempo espalhados pelo teu copo. Tempo esse, que passou por ti, e que deixou as suas marcas.. e em memória disso e daqueles que ajudaram a desenhar o teu corpo, e para que não caia no esquecimento, eis a razão desses teus sinais, as estátuas.

Os rios, as tuas veias, que te abraçam rumo ao mar, onde, se entregam em ondulações constantes.

Os teus segredos, mas, esses, sõ são visiveis à noite. Onde te tornas explendida de brilho e luz. É à noite que me atrais ainda mais, e não resisto em sair para ver como és na ausência do sol e na presença da lua…

E, aí fico encantada, pois és ainda mais bonita debaixo de um céu escuro e repleto de estrelas onde a lua toma o papel principal.. o de te iluminar e mostrar a todos nós o quanto és bela.

Mas, há algo que te sufoca, algo que quer matar o que tens de belo… e esse algo, todos nós sabemos o que é… a maldita poluíção!

Marta Costa

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