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mais um AnoMais um ano que hoje chega ao fim, e em que o tempo teima em me comtemplar com mais um Aniversário.

14 de Abril, uma data em que nalguns casos é, certamente, um marco histórico de acontecimentos marcadamente bons e noutros casos, infelizmente, menos bons.

Nomeadamente a nível pessoal, este dia tem um outro significado importante para mim.

Um significado de vitória e de gratificação pessoal.

A sua importância não se deve, simplesmente, ao facto de ser o dia em que é chegada a altura de eu festejar mais um aniversário, a soma de um número à idade defenida pelo bilhete de identidade.

Mas sim, é-me importante por se tradudir na minha vitória de mais um ano de batalhas, e de ter sobrevivido a mais trezentos e sessenta e cinco dias de obstáculos, que me foram apresentados pela vida.

Sobrevivi e venci, esse é o grande significado e motivo de festejo neste meu dia.

Outrora, em tempos de criança, desejava ansiosamente a chegada deste dia, por questões de carácter material, em que imginava qual seria o objecto com que me iriam presentear, no meu mais desejado dia.

No entanto, e graças às aprendizagens de amadurecimento pessoal, fui deixando de parte a valorização material, e fui dando mais importância à valorização espiritual e sentimental.

Agora e no decorrer dos anos, vejo o meu dia, o meu aniversário, como uma benção divina de Deus, meu pai.

Uma benção por eu ser merecedora de poder viver e assistir, junto daqueles que amo e que me fazem sentir verdadeiramente feliz, mais uma passagem da minha vida existencial.

Com a chegada deste dia, festejo-o espiritualmente com o termo de mais uma étapa passada e vencida vitoriosamente, e o inicio de uma nova étapa com força e gratificação de todas as conquistas e ensinamentos, adquiridos ao longo do ano que hoje finaliza.

Hoje é um dia feliz para mim, não porque vou ficar um ano mais velha, nos meus documentos identificativos, mas sim porque vou festejar este meu dia de vitória, junto daqueles que sempre me acompanharam ao longo da jornada da minha vida, e que juntos partilhamos e enfrentamos as dificuldades e divergências da nossa existência.

A todos eles, um «obrigado» honesto por ainda continuarem a caminhar, passo a passo, no caminho partilhado das nossas vidas, e por assistirem, em primeira fila, às minhas vitórias.

E agradeço, de coração, por me deixarem partilhar com todos vocês este meu dia vitorioso com alegria e fraternidade.

Não esquecendo, obviamente, de uma pessoa muito especial para mim, da qual devoto um amor incondicional, e da qual sou incansavelmente grata, por me dar força de viver dia após dia.

Uma pessoa da qual tenho imenso orgulho, e que é a imagem de alguém que, um dia, eu gostaria de ser. Pois essa pessoa sabe, melhor que ninguém, o que é lutar e vencer as dificuldades da vida, sem desistir perante os obstáculos.

Sim, és tu essa pessoa, e sei que tu sabes que é a ti a quem me refiro!

Obrigada, de coração, por tudo e por trazeres felicidade e brilho a todos os dias da minha vida, e por hoje partilhares comigo este meu dia, o meu aniversário!

Hoje, 14 de Abril, renasço para um novo ano cheio de surpresas e desafios, dos quais sei que irei enfrentá-los e vencê-los de cabeça erguida, para que no próximo ano, eu seja novamente merecedora e vitoriosa desta vida!

Marta Costa

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festasDia após dia, vai-se aproximando, a passos largos, os tão desejados dias!

Desejados por uns, e menos importante para outros.

 

Contudo, é bem esperado por todas as crianças.

Com a sua chegada, a azáfama vai crescendo na vida de cada um, ao vermos centenas de pessoas, em correrias sem fim, de um lado para o outro, com os seus pensamentos entregues a milhares de coisas.

A alegria mistura-se com o ar frio do Inverno, e que faz adivinhar a época que nos espera.

O Natal!

É uma época que só nos visita uma vez em cada ano, e que nos acompanha por apenas poucos dias. Uma época que apesar de ser de curta duração, tem uma enorme influência em cada um de nós.

Vivemos cada momento, desses curtos dias, com o coração preenchido de alegria, bondade e fraternidade.

Todos estes sentimentos, ironicamente adormecidos ao longo do ano, resultam da união de muitas famílias que, anseiam satisfazer os mais desejados desejos de cada membro da família.

Famílias e famílias unidas, saboreiam as comidas características desta época, e deliciam-se com os olhares e sorrisos de felicidade das criancinhas, ao verem o seu pequeno  mas grande desejo, a ser realizado por alguém que desconhecem, mas do qual os contos e histórias, teimam em mantê-lo na mente de cada criança.

Que quadro Natalício mais bonito de se ver!

No entanto, e apesar desta aparente felicidade, esta época não é tão desejada para muitas outras pessoas. Isto tudo, originado por diversos e variadissímos motivos, dos quais torna esta época contraditória no seu sentido completo.

Infelizmente, a cada passagem da minha vida, vou confirmando essa contradição. Vou olhando para esta época com uma visão muito diferente da que tinha no passado.

Antigamente, eu era uma dessas pessoas que ansiava, receber de braços abertos, a chegada do Natal. Pois sabia que durante esses dias, toda a gente andava de coração aberto uns para os outros.

As famílias reuniam-se em amor, fraternidade e em plena comunhão.

O mais importante, naquele tempo, era dedicar aquela época à família e não aos bens materiais, como hoje.

Toda esta época festiva, hoje em dia, é envolvida pelo consumismo.

Durante  o ano que antecede o Natal, é vivido entre o stress, o descontentamento e as crises. E, tudo isto é vivido com o esquecimento do que é realmente o significado de «família» e da união famíliar.

Mas, como num toque de magia, todos estes problemas são esquecidos, dando lugar ao consumismo e ao gasto do dinheiro, que outrora tivera sido «chorado» e tão desejado.

Isto é um erro comum, pois o mais importante era que se entendesse,  o mais digno  significado do Natal.

O Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo, e essa celebração deveria ser feita em família e com o amor no seu auge.

Pois Deus disse para nos amar-mos uns aos outros, como se fazia antigamente, e não, para nos ofertar-mos uns aos outros, como nos tempos de hoje.

O que deveria ser mais realçado nesta época, não é o quanto podemos gastar, mas sim o quanto podemos amar e o que podemos criar com esse amor.

Ao longo destes dias somos bombardeados com campanhas disto e daquilo, com acções de bondade de mais aquilo, etc, para ajudarmos criancinhas sem família, para ajudarmos igualmente os idosos, pobres e sem-abrigo.

Fazem um rol de boas acções, só porque é Natal!

As boas acções, em nome de quem mais precisa, deveriam ser feitas ao longo do ano, e não somente nesta época, só porque é Natal.

E depois? Quando passar esta época, o que se vai seguir?

O mesmo de sempre, e será sempre assim, infelizmente.

Ao longo do ano seguinte tudo volta à normalidade,  e são esquecidas todas as pessoas que, infelizmente, pouco ou nada têm e que vão lutando sem que ninguém as ampare.

Tudo isto torna esta época um pouco artificial, tamanha é a ligação ao consumismo.

Deveríamos pensar nas boas acções como um hábito de vida, e igualmente, em termos um coração puro e honesto durante todos os dias da nossa vida, e não somente quando há motivo de festejar alguma coisa.

Bem, o Natal está mesmo à porta!

Espero que cada um de vocês o receba de braços abertos, e «o usem» para reflectirem no vosso ano passado e nas vossas acções. Para que quando chegar o ano novo, comecem com o pé direito, e que os vossos corações se encham de honestidade e bondade para com todos.

Só assim é possível alcançar a mais verdadeira Felicidade.

E desse modo, cria-se a globalização da Felicidade.

Um bem-haja para todos e sejam felizes!

Até para o ano, se Deus quiser.

Marta Costa

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